segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Genética - telômeros.

    Alguns sinalizadores celulares já estão bem definidos como nos controladores do cortisol sérico em fase aguda de resposta ao stress. A participação do peptídeo Y, com múltiplas funções, também na fase aguda, já foi muito estudada. Mas é o telômero que chama atenção como elemento sensível a idade e ao stress, funcionando como marcador tanto no que se refere a eventos passados, quanto em relação a perspectivas futuras (recuperação após mudança de hábitos ).
     Único segmento de DNA composto por repetição de bases (TTAGGG), localizado no final dos cromossomos, funcionam como uma capa protetora. Sua representação gráfica se compara ao final plástico do cordão de amarrar sapatos. Isso para mostrar que o tempo e o stress levam a diminuição dos telômeros, permitindo que o cromossomo se recombine ou frature, alterando a sua função.
     Diversos estudos mostraram associação entre o encurtamento dos telômeros e vários tipos de doenças cardiovasculars ( aterosclerose, infarto do miocárdio, AVC ), diabetes e câncer. Telômeros diminuídos também estão associados com doenças hepáticas e pulmonares ( infecciosas agudas como hepatite e pneumonia, ou inflamatórias crônicas como cirrose e doença pulmonar obstrutiva crônica ). Ainda há registros da mesma correlação dos pequenos telômeros e doenças inflamatórias como artrites e doença inflamatória intestinal, bem como acometimentos neurológicos tipo perdas cognitivas, demência e depressão.
      É possível perceber os outrso pilares ( comportamento e "autonomia" ) presentes nas alterações citadas, mas isso nós vamos comentar amanhã.

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