quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Bolsa de valores.

                 O que parece uma inocente prática para ganhar algum dinheiro, sustenta todo tipo de atitude criminosa e negativa da humanidade.
                         Você se acredita um homem do bem, movido pela fé em todos os princípios da civilidade. Pratica a compaixão e ajuda sistematicamente a todos que o procuram, transformando a vida destas pessoas em virtude. No fim do dia você tem um descanso merecido e dorme com a sua consciência levitando de tanta bondade.
                         Mas você recebeu um bônus no seu serviço, ou uma herança, uma soma não esperada, que você nem sabia o que fazer com aquilo, mas via a possibilidade de diminuir seu trabalho e cuidar mais de você. Procurou aquele amigo do mercado financeiro, que você encontrava nas reuniões do grupo de ajuda, muito solícito. Ele recomendou papéis diversos, um combinado de ações que renderiam um bom dinheiro, todas empresas de primeira linha.
                            Bancos, grandes construtoras, planos de saúde, gigantes do varejo, agronegócio, petróleo, etc. Você passou a ser sócio dessas empresas e ganhou dinheiro.
                           E naquelas noites de sono merecido, subitamente vem um pesadelo. Sonhou que você financiava o tráfico de drogas em países emergentes, era o maior financiador de eleição de políticos corruptos, colaborava para o desastre da saúde pública e explorava a desgraça no sistema privado. Aproveitava do trabalho escravo, destruía o meio ambiente pelo lucro fácil, tomava terra de pequeno proprietário e se lambusava nas manipulações políticas que mantinham combustíveis fósseis como a principal fonte de energia do mundo.
                          Mas quando acordou, viu que tinha sido só um pesadelo, lembrou de ligar para o amigo das ações, pois morrera uma joven  miss em uma manifestação na Venezuela, que comoveu o mundo. Provavelmente o governo iria cair, mas independente disso o petróleo iria aumentar de preço, valia a pena investir. Depois, deu continuidade a sua vida tranquila, orientada para o bem.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Economia

               Ainda há quem acredite que a saúde vai mal porque não há profissionais das áreas administrativa e financeira atuando. Ledo engano. Se assim fosse, o grupo que conta com administração feita por uma instituição super respeitada no meio financeiro, seria exemplo para todos, mas não é.
                       Na verdade estamos em meio a uma crise não muito bem esclarecida, que estourou em 2007 e afetou os países mais ricos. Países onde sempre foram e ainda continuam sendo formados os ganhadores do prêmio Nobel. Estes acadêmicos não foram capazes de resolver os grandes problemas até hoje e se esmeram em manter as grandes fortunas através de modelos desenhados no século passado, por economistas a serviço da elite. O mundo muda, mas os modelos não.
                     O colapso do sistema de saúde deve muito a esse seguimento que exportou práticas como cortar custos, idéias relativas a custo benefício, produtividade, que não funciona nem no comércio ou indústria, mas que quiseram que funcionasse na saúde. E o médico, que não entende nada disso, fala cheio de pompa, mas o que isso agrega ?
                        

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Plasticidade

       Esse é o termo que demonstra a capacidade de transformação contínua do cérebro em busca de uma melhor expressão de seus impulsos, que aparentemente atuam sobre as sinapses. Mas essa talvez seja só parte da explicação, ou signifique apenas o que se refere a neuroplasticidade.
      Numa visão mais ampla, a expressão deste fenômeno pode significar diversas alterações do genótipo e fenótipo. Para entender melhor, se eu me empenho no que estou fazendo e tenho atenção expresso tranquilidade e beleza. Minhas reações celulares consoantes com o que aparento estão harmônicos. Meu DNA sintetiza as proteínas corretas e não expõe gens próprios de doenças.
        Na prática, precisamos de paz de espírito e de acreditar que tudo vai dar certo. Desta forma, o nosso cérebro se movimenta o tempo todo e não ficamos doentes.
           

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Subclínica.

        São inúmeras evidências. Inflamação crônica, geralmente subclínica vai terminar com doença grave. E de qualquer natureza, seja cardiovascular, seja pulmonar, gastrointestinal e muitas vezes câncer.
        Com o advento da vacinação do idoso para influenza diminuiu drasticamente a incidência de acidentes cardiovasculares nesta população. Isto, porque estes eventos geralmente ocorrem neste contexto. A inflamação aguda descompensa o inflamado crônico, levando a ocorrência de eventos graves, tais como o infarto ou AVC.  
           E independente destes eventos, a inflamação expõe os genes e assim aparecem as outras doenças específicas. O problema é diagnosticar essas condições subclínicas. Isso é um grande desafio.
            

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Porque inovar ?

       O ser humano sorri diante do inusitado que trás sensações prazerosas. E o seu semblante é de êxtase.
       É muito comum ver isso em apresentações de teatro, nos filmes, shows de música, em exposições artísticas e no esporte. E apesar do novo ser sempre estressante, nestes casos um segundo plano imediato pacifica a primeira impressão, certamente adrenérgica, envolvendo como mágica receptores alfa e beta, trazendo aquela inspiração profunda que se traduz em um sorriso orgástico.
    Um exercício eletroquímico com clímax ponderado pela segurança, não de um acerto, mas de expressão de vigor pelos novos horizontes desvendados.
   E inovando estabelecemos novos relacionamentos suportados por valores sustentáveis, que respeitam modelos que agregam, onde a história de cada um é muito importante. Não há mais líder, não há mais ícone e a sabedoria é vivida e não ensinada.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Ponto de inflexão

       A quebra do status dos médicos e a forma como estes vem sendo tratados pela imprensa e pela população tem uma conotação muito mais complexa. Deve ser lida como parte da emancipação política que acontece no mundo em função das novas tecnologias e da melhoria da condição financeira.
       Entendendo a saúde como bem estar psicológico, social e físico só pode ser alcançado na medida em que haja melhores condições de consumo. Daí também, a compreensão do consumo como atividade libertadora e não o contrário como querem fazer crer os pensadores arcaicos.
         Neste raciocínio, o que parece a princípio ruim é apenas uma fase de transição. A médio prazo haverá maior compromisso da população com a sua própria saúde, mudando totalmente as características da atitude médica, finalmente assumida como consultora e não como definidora de condutas.
      E como evolução política vai mandar de volta para casa todos que exploram a ignorância   involuntária para obter vantagens.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

foto

                   
           Matizes de diversos espectros surpreendem e embelezam a vida num feliz final de tarde.
        

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Todo dia é dia mundial da saúde.

     Estranho como no dia mundial do câncer, vemos pouquíssimos, ou quase nada sobre o que já há de evidência científica, quanto aos hábitos que vão contribuir para que as pessoas não venham a sofrer com essa doença. Contribuir porque não são suficientes, pois além deles, devem ser afastadas todas as formas de inflamação, que muitas vezes são imperceptíveis.
      Não esquecer que além disso, todas as mães tem que ser muito bem acompanhadas, mesmo antes de ficarem grávidas. Todas as crianças devem ser acompanhadas desde sempre para que não sofram traumas e evoluam com o stress pós traumático, que será determinante no desenvolvimento de doenças, inclusive câncer.
    Mas assumir isso significa muito mais do que combater uma doença, significa entender o mundo como um lugar bom. E bom para todo mundo. Se conseguirmos melhorar a qualidade de vida da população, tudo muda, começando pelas doenças. Não tem segredo.
       

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Digitalizou, apareceu.

       Seguindo o modelo macroeconômico aplicado ao Brasil, o caminho indicado seria o aumento da produtividade dos trabalhadores. Na prática isso é feito com demissão em massa e diminuição de salário. Este modelo é utilizado no mundo inteiro e demonstra correção no seu funcionamento historicamente.
         No entanto ele não leva em consideração outras variáveis que provavelmente não influenciavam a economia quando ele foi desenvolvido, mas que podem ser muito importante hoje em dia, quando vivemos uma transição para a economia do conhecimento. 
        Tudo muda e hoje muito mais rápido. Quando ele foi desenvolvido, o conceito de felicidade, bem estar, de saúde, de acesso aos diversos serviços e principalmente ao consumo eram outros. E hoje caracterizam os diversos grupos sociais como consumistas insensatos, mas sempre nos referimos aos países desenvolvidos, como aqueles com maior capacidade de consumo, ou melhor poder aquisitivo. 
     Há uma crueldade intrínseca que não consegue diferenciar a ascensão social do consumo inconsequente. Os modelos devem funcionar sob conceitos dinâmicos e para isso tem que se adaptar a técnicas modernas de inteligência artificial, que naturalmente evolui com os resultados analisados no tempo.
        Porque não existem ainda ? Digamos que, ao contrário do desemprego e da diminuição de salário, ele indique que a contenção do faturamento das grandes corporações, ceifadas de corrupção e que comprometem a saúde, a felicidade e a qualidade de vida do trabalhador. Quem vai contestar ?