domingo, 26 de janeiro de 2014

Big Data.


         É prática das empresas especializadas no consumo do varejo conhecer individualmente o consumidor. Este é identificado nas redes sociais e outras mídias, o seu perfil de consumo é definido, bem como a sua localização geográfica e os estabelecimentos comerciais mais frequentados. Mais do  que isso, ainda é definido um perfil de demanda para os próximos meses e anos. Desta forma o consumidor continua a ser seguido, para demonstrar a efetivação do que foi proposto e novas programações.
             Isso tudo acontece baseado em um grande banco de dados, o denominado Big Data, de onde uma série de softwares específicos permitem extrair as informações, que vão trazer conhecimento sobre o consumidor individual, inclusive as suas demandas, que passam a influenciar a produção, sem que este sequer imagine que isso está acontecendo.
               O que levou as empresas a encontrarem essa metodologia foi a necessidade de lucrar mais e ser competitivas. Em um determinado momento, descobriu se que obrigar o consumidor a consumir um produto definido por um ser iluminado ou pesquisa convencional de mercado era muito caro e não trazia bom resultado. Desta forma o consumidor inverteu o processo de produção, passou a defini lo.
                Na medicina amargamos o atraso do processo dicotômico da evidência científica, que se foi importante em uma fase, já caducou pelo uso de ferramentas estatísticas, que ainda funcionam para o que foram desenvolvidas, mas não para guiar o sistema de saúde, o sistema que tem a assistência a saúde como produto.
          Neste caso os pacientes estariam muito melhor assistidos se fossem vistos como meros consumidores. A hipocrisia de manter o serviço de saúde como algo sagrado, só serve para o controle social e mais nada.
                   


       

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