domingo, 9 de fevereiro de 2014

Ponto de inflexão

       A quebra do status dos médicos e a forma como estes vem sendo tratados pela imprensa e pela população tem uma conotação muito mais complexa. Deve ser lida como parte da emancipação política que acontece no mundo em função das novas tecnologias e da melhoria da condição financeira.
       Entendendo a saúde como bem estar psicológico, social e físico só pode ser alcançado na medida em que haja melhores condições de consumo. Daí também, a compreensão do consumo como atividade libertadora e não o contrário como querem fazer crer os pensadores arcaicos.
         Neste raciocínio, o que parece a princípio ruim é apenas uma fase de transição. A médio prazo haverá maior compromisso da população com a sua própria saúde, mudando totalmente as características da atitude médica, finalmente assumida como consultora e não como definidora de condutas.
      E como evolução política vai mandar de volta para casa todos que exploram a ignorância   involuntária para obter vantagens.

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