segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Digitalizou, apareceu.

       Seguindo o modelo macroeconômico aplicado ao Brasil, o caminho indicado seria o aumento da produtividade dos trabalhadores. Na prática isso é feito com demissão em massa e diminuição de salário. Este modelo é utilizado no mundo inteiro e demonstra correção no seu funcionamento historicamente.
         No entanto ele não leva em consideração outras variáveis que provavelmente não influenciavam a economia quando ele foi desenvolvido, mas que podem ser muito importante hoje em dia, quando vivemos uma transição para a economia do conhecimento. 
        Tudo muda e hoje muito mais rápido. Quando ele foi desenvolvido, o conceito de felicidade, bem estar, de saúde, de acesso aos diversos serviços e principalmente ao consumo eram outros. E hoje caracterizam os diversos grupos sociais como consumistas insensatos, mas sempre nos referimos aos países desenvolvidos, como aqueles com maior capacidade de consumo, ou melhor poder aquisitivo. 
     Há uma crueldade intrínseca que não consegue diferenciar a ascensão social do consumo inconsequente. Os modelos devem funcionar sob conceitos dinâmicos e para isso tem que se adaptar a técnicas modernas de inteligência artificial, que naturalmente evolui com os resultados analisados no tempo.
        Porque não existem ainda ? Digamos que, ao contrário do desemprego e da diminuição de salário, ele indique que a contenção do faturamento das grandes corporações, ceifadas de corrupção e que comprometem a saúde, a felicidade e a qualidade de vida do trabalhador. Quem vai contestar ?
           
           

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