quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Como Serão os Médicos do Futuro?

   Não ficam muitas duvidas em relação ao futuro da profissão médica, pelo menos na forma como convencionalmente ela é conhecida. Basta um breve levantamento das atividades e suas substituições.  Já existe tecnologia que reconhece e interpreta a fala. Sensores com capacidade de aferir os principais sistemas e órgãos estão disponíveis. A capacidade de interpretação de imagem digital por computador supera a humana. O grande laboratório virou uma caixinha e a amostra de sangue passou a ser de apenas uma gota.
       Se juntarmos a isso um sistema inteligente, que trabalha com todas as variáveis (Big Data) e é capaz de varrer em segundos toda a literatura médica de alto nível e identificar correlações (inteligência artificial) acabamos de montar uma máquina com capacidade superior a qualquer clínico.
        E a conclusão é que a profissão médica na forma como é conhecida vai acabar. Naturalmente outras demandas de naturezas diversas deverão ser preenchidas por quem tem experiência na área. Um exemplo citado, mas que necessita ser melhor explorado é a tão badalada empatia, mas na sua forma técnica e não altruísta, se bem que fica difícil imaginar tal fragmentação. A capacidade de se colocar na condição do outro e perceber suas angústias não explicitadas, mais do que bondade, talvez seja o novo desafio para os futuros médicos. 

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