domingo, 16 de março de 2014

Saúde é pressuposto, consequência e indicador de uma sociedade sustentável.

                 Não só a saúde, mas também a segurança, a educação e muitos outros como a mobilidade urbana, etc são valores a serem perseguidos em função da sustentabilidade, que é em última instância,  indicador de felicidade, único valor universal incontestável.
                   O grande problema é que as políticas públicas não contemplam esse raciocínio e abertamente atuam exclusivamente na expressão clínica, ou seja nos sintomas. Por isso não funcionam. Os próprios gestores reconhecem que há deficit infinito em qualquer área e que praticamente todos os leitos que forem abertos serão ocupados.
                     Portanto é um problema, cuja abordagem atual não comporta solução. Isso favorece muito aos interessados no poder político e financeiro, mas é motivo de frustração da população e dos profissionais das diversas áreas envolvidos, pois se tornam ferramentas dessa perpetuação do atraso.O exemplo recente de importação de mão de obra de uma ditadura que instrumentaliza os seus profissionais é um exemplo histórico. A importação de profissionais explorados como escravos, sem saúde e oriundos de um ambiente triste vai deixar as suas marcas
                    A revista The Lancet publica a síntese da reunião de pensadores, no exemplar de 16 de fevereiro de 2014, volume 383, página 630. The Lancet-University of Oslo Commission no Global Governance for Health. É uma publicação bastante corajosa, mas que vai atingir muito poucas pessoas devido ao seu caráter acadêmico. Vale a pena o esforço para a leitura.
                     

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